quarta-feira, 16 de junho de 2010

O mundo é um grande hospital! Que papel você desempenha neste hospital?

Amados, eu estava meditando sobre alguns jovens que se enveredam por caminhos obscuros, extravagantes, chocantes, berrantes. Menciono aqui os jovens, porque são os que mais sofrem de problemas familiares, e buscam em aceitação fora de casa, mas isto não exclui os jovens de ontem, que são os adultos de hoje, e passam pelas mesmas coisas.
Em um hospital temos os funcionários, temos os médicos, temos os pacientes, e também os familiares dos pacientes.
Quando alguém se sente só, ou discriminado, ou mal compreendido, complexado, inferiorizado, ele necessita de aceitação em algum segmento, que o considere um semelhante, alguém bem visto, que tenha alguma importância e/ou faça alguma diferença.
Poderia falar sobre emos, góticos e quaisquer tribos, mas prefiro falar sobre algo mais grave, que é a adoração aos demônios, em suas diversas formas e manifestações, tais como, vampiros, bruxas, sadismo, demência, drogas, crimes, e adoração ao próprio diabo e seus demônios, sem disfarce de outras formas.
A pessoa faz então sua escolha. Ela é alguém ainda indefinida, e no grande hospital, ela vê o casting, o elenco e então toma uma decisão de quem será e de qual papel fará. Ela é uma pessoa sã, sem doença alguma clinicamente falando, e vê à sua volta vários doentes. Os doentes aceitam para si, os médicos, pois podem curá-los; também aos funcionários, pois intermediam os médicos dando condições para que eles possam se submeter a tratamentos que pode levá-los a serem curados; ou aceitam os familiares, aqueles que darão o apoio a qualquer situação, aqueles que fazem companhia, que trazem notícias lá de fora do hospital, que trazem mantimentos também.
Qual a escolha lógica? Qual função você exerceria neste grande hospital?
Bem, lhes digo que muitos, e quando digo muitos, estou falando de forma literal, pois os pais não estão vendo, ou em alguns casos, vêem, mas devido a não terem um bom testemunho, a não serem um bom exemplo, perdem a convicção, a autoridade de se impor aos filhos; estão escolhendo serem os pacientes doentes. Poderiam fazer a diferença para os que já se encontravam doentes, tendo aceitação como médico, funcionário ou familiar, mas não fazem isso. Tornam-se parte dos doentes. Ao que me refiro na prática? Aos que, para serem aceitos, tornam-se iguais aos outros. Riem, fazem coisas abomináveis para chocar, para chamar a atenção dos outros, tipo aquele ditado secular: “Falem bem, falem mal, mas falem”. A pessoa podia ajudar aqueles que estão doentes, em trevas, e ser luz para eles, mas escolhe entrar nas trevas para ser aceitos por eles, tornar-se um deles.
Amados, jovens! Alguns em minhas mãos, pela misericórdia do Senhor, tem recebido Jesus no coração, outros tem refeita a aliança com Jesus, mas mesmo assim, vejo-os ainda nas práticas antigas, sentando-se à mesa dos escarnecedores. Não estou julgando nem condenando. Mas a morte não marca hora, e leva muitos ainda sem o arrependimento verdadeiro, sem a prática das boas obras, sem o perdão a si mesmo, aos seus familiares, sem deixarem de ser pedra de tropeços para os outros, ou deixando de serem tábua de salvação para os amigos...
Porque eu vendo alguém se drogando, vou querer ser um drogado? Porque eu vendo alguém se comportando de maneira estranha à sociedade, também vou querer fazer isso? Porque eu vendo alguém fazendo qualquer coisa errada, vou querer também fazer isso? Quem está fazendo isto, levando esta vida de erros, de provocações, de protestos através do seu comportamento, não está procurando alguém para compactuar, e sim, alguém para entendê-los, e os convencerem de que TEM JEITO! De que estenderá sua mão para resgatá-los destas trevas, que já os estão tragando quase por inteiro.
Seja a diferença sem ser preconceituoso nem acusador.
Procure ajuda em Jesus, ou se está sem comunhão com ele, procure os homens e mulheres de Deus que são usados para trazer luz ao seu entendimento, a solução sobre uma ótica cristã, para seu problema.
Chega um momento em que você está à beira de um precipício, e só há ma maneira de andar para frente: dando um passo para trás. (M. de Montaigne).
Esta seria a primeira mensagem que eu escreveria sem citar uma passagem Bíblica, mas citarei, pois a Bíblia é o nosso Manual de Vida, é a resposta pra todas as perguntas, e a solução para todos os problemas.
“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.” (Sl 1.1-2)
Com amor.
Itamarati Santos

Um comentário:

Anônimo disse...

Querido irmão em Cristo....

Li e refleti na sua mensagem 'O mundo é um grande hospital! Que papel você desempenha neste hospital? vale ressaltar que muitos que estão nas drogas não tem ou teve qualquer problema familiar. Estão por quererem ser o 'bambam' da vez... Estão para ter uma vida fácil, muitas vezes negada pelos seus pais que só possuem a dignidade e que prezam muito isto. Mas o caminho é este... nós fomos chamados para fazer a diferença... temos que cumprir o ide do Senhor...

Fique na Paz do Senhor

Vivaldo Limoeiro